segunda-feira, 25 de agosto de 2014

SEMANA ALUSIVA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

"INCLUSÃO É O PRIVILÉGIO DE CONVIVER COM AS DIFERENÇAS" (Mantoan) 


Durante essa semana a Escola Bom Jesus da Lapa estará promovendo ações  alusivas a Semana da Pessoa com Deficiência.
Em parceria com as escolas Manoel Ribeiro Damasceno  e Mundo Mágico fizemos uma caminhada matinal que mobilizou tanto alunos e professores como comunidade local.
1º Dia- segunda-feira - Caminhada matinal , aulão de zumba; (manhã)
2º Dia -terça-feira - Palestra  temática animada por palhaços;(tarde)
3º Dia -quarta-feira-  Projeção do filme Dumbo + oficina de desenhos;(manhã)
4º Dia -quinta-feira -  Gincana temática(tarde)

5º Dia - sexta-feira- Apresentações por turnos, nesse dia as apresentações serão no pátio da Escola Manoel Ribeiro Damasceno.(manhã/tarde)

OBJETIVO GERAL:
Trabalhar a socialização, humanização e orientar alunos e professores sobre a importância da inclusão escolar, incentivando-os a assumir uma postura mais ativa diante do processo inclusivo, contribuindo para o desenvolvimento e construção da autonomia da pessoa com deficiência.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
  • Favorecer a cooperação e envolvimento entre os alunos com e sem deficiência e os demais profissionais da escola.

  • Sensibilizar os alunos sobre as dificuldades e potencialidades das pessoas com deficiência.

  • Promover a interação da pessoa com deficiência e o meio no qual está inserida.

  • Desenvolver possibilidades interação, socialização e construção do conhecimento, de forma a favorecer a aprendizagem e construção da autonomia de pessoas com deficiência na realização de atividades comuns.

  • Promover aceitação da diversidade evitando comportamentos preconceituosos comumente percebidos na sociedade.



METODOLOGIA:
  • Apresentação do tema com esclarecimento de conceitos.
  • Exibição de vídeos sobre o tema.
  • Oficinas aplicadas com a intenção de promover vivências, reflexões e transmitir informações sobre as deficiências.
  • Caminhadas com faixas e áudio mensagens.
  • Gincana temática.
FOTOS DO 1º DIA 














22 DE AGOSTO - FOLCLORE NA ESCOLA BOM JESUS DA LAPA

BORA  BORA .... TODO MUNDO MERECE BRINCAR, SE DIVERTIR, CORRER E ATÉ CAIR ! :-P










PARLENDAS ...


O que são
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. São usadas por adultos também para embalar, entreter e distrair as crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algumas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
-----------------------------------
Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
-----------------------------------
Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...
(continua...)
------------------------------------
Chuva, choveu
Goteira pingou
Pergunte ao papudo
Se o papo molhou
------------------------------------
– Cala a boca!
– Cala a boca já morreu
Quem manda em você sou eu!
------------------------------------
- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
------------------------------------
Fui à feira
Encontrei uma coruja
Pisei no rabo dela
Ela me chamou de cara suja
------------------------------------
Bam ba la lão
Senhor capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
-----------------------------------
Uma pulga na balança
Deu um pulo
E foi a França
------------------------------------
Era uma bruxa
À meia-noite
Em um castelo mal-assombrado
Com uma faca na mão
Passando manteiga no pão
-------------------------------------
A B C D
Meu burrinho sabe ler
Minha mãe mandou ir na escola
Para ele aprender!
-------------------------------------
Chuva e Sol,
Casamento de espanhol
Sol e chuva
Casamento de viúva
-------------------------------------
Tá com frio?
Toma banho no rio
Tá com calor?
Toma banho de regador
-------------------------------------
A vovó da Mariazinha
Fez xixi na panelinha
E falou pra todo mundo
Que era caldo de galinha.
-------------------------------------
Dedo Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.
------------------------------------
Lá em cima do piano tem um copo de veneno
Quem bebeu morreu
O culpado não fui
EU 
-------------------------------------
O macaco foi à feira
Não teve o que comprar
Comprou uma cadeira
Pra (nome da pessoa) se sentar
A cadeira esborrachou
Coitada(o) (nome da pessoa)
Foi parar no corredor.
-------------------------------------
Quem foi a Portugal
perdeu o lugar.
Quem foi a Cotia
Perdeu a tia.
Quem foi a Pirapora
chegou agora.
--------------------------------------
Rei, capitão,
soldado, ladrão.
moça bonita
Do meu coração.


http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/parlendas.htm

ADIVINHAS 


O que são
As adivinhas, também conhecidas como adivinhações ou "o que é, o que é" são perguntas em formato de charadas desafiadoras que fazem as pessoas pensar e se divertir. São criadas pelas pessoas e fazem parte da cultura popular e do folclore brasileiro. São muito comuns entre as crianças, mas também fazem sucesso entre os adultos. Na antiguidade, eram muito usadas como desafio aos homens para provar a sabedoria que possuíam.
Alguns exemplos de adivinhas:
- O que é que é surdo e mudo, mas conta tudo?
Resposta: o livro
- O que é o que é que sempre se quebra quando se fala?
Resposta: o segredo
- Ele é magro pra chuchu, tem dentes mas nunca come e mesmo sem ter dinheiro, dá comida a quem tem fome?
Resposta: o garfo

- O que é que passa a vida na janela e mesmo dentro de casa, está fora dela?
Resposta: o botão
- O que é o que é feito para andar e não anda?
Resposta: a rua
- O que é o que é que dá muitas voltas e não sai do lugar?
Resposta: o relógio
- Qual é a piada do fotógrafo?
Resposta: ninguém sabe, pois ela ainda não foi revelada.
- O que é o que é que sobe quando a chuva desce?
Resposta: o guarda-chuva.
- Você sabe em que dia a plantinha não pode entrar no hospital?
Resposta: em dia de plantão.
- O que é? O que é? Que tem mais de 10 cabeças mas não sabe pensar?
Resposta: uma caixa de fósforos.
- O que é o que é que enche uma casa mas não enche uma mão?
Resposta: um botão
- Qual a única pedra que fica em cima da água?
Resposta: a pedra de gelo.
- O que é um monte de pontinhos coloridos no meio do mato?
Resposta: formigas treinando para o carnaval!
- O que é um pontinho verde brilhando na cama de um hospital?
Resposta: uma ervilha dando à luz
- O que a esfera disse para o cubo?
Resposta: deixa de ser quadrado.
- O que é o que é que esta sempre no meio da rua e de pernas para o ar?
Resposta: a letra U
- O que é o que é que anda com os pés na cabeça?
Resposta: o piolho
- O que é que corre a casa inteira de depois vai dormir num canto?
Resposta: a vassoura
- O que é que quanto mais cresce, mais baixo fica?
Resposta: o rabo do cavalo
- O que é, o que é? Cai em pé e corre deitado?
Resposta: a chuva
- O que é? O que é? Tem pernas, mas não anda. Tem braço, mas não abraça?
Resposta: a cadeira
- Qual é o céu que não possui estrelas?
Resposta: o céu da boca.
- O que é que está na ponta final do fim, no início do meio e no meio do começo?Resposta: A letra M
- O que é, o que é? Fica cheio durante o dia e vazia a noite.
Resposta: O sapato
- O que é, o que é? Quebra quando se fala.
Resposta: O segredo
- O que é, o que é? Caminha sem pés, voa sem asas e pousa onde quiser.
Resposta: O pensamento.
- É um pássaro brasileiro e seu nome de trás para frente é igual.
Resposta: arara.

http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/adivinhas.htm


Não precisa ser folclore ...

Combine com os alunos  que a cada 15 dias ( ou mesmo uma semana ) brincarão a vontade .. mas isso se todos cumprirem os acordos de disciplina e atenção durante as aulas... Todos nós precisamos de um tempo para desopilar e com os estudantes não é diferente até porque eles aprenderão brincando .. procure brincadeiras que abordem respeito, disciplina, cooperação, partilha e reforce sempre a importância desses valores !! 
Leonarda Carvalho de Macedo.

sexta-feira, 18 de julho de 2014






Perfis de liderança e mediação de conflitos: Relações de poder, relações humanas na escola e aspectos éticos

Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Pública
UPE - Universidade de Pernambuco
Leonarda Carvalho de Macedo



“A tragédia começa quando os dois lados acham que têm razão”. Shakespeare


            A escola "cresceu"  e com isso cresceram  também os desafios a serem superados. O que era antes um ambiente mais homogênio passa a "abrigar" crianças/adolescentes/jovens  de diversas culturas, hábitos e educação familiar diferentes. Todavia, nossas escolas e nós, os professores, não estamos preparados para lidar/mediar conflitos. As escolas foram "projetadas" para  alunos ideais, assim como o professor planeja para o aluno "perfeito", aquele que vem para escola , fica sentado ouvindo tudo o que o professor lhe disser  e o gestor por sua vez, só "prosperaria" se tivesse sob sua responsabilidade  alunos e professores "desejáveis".
            Não há o que se fazer senão projetar ações que superem as divergências dentro das  escolas geradas pela imaturidade dos atores. E talvez isto justifique as políticas por uma cultura de paz nas escolas, a evidência dos direitos humanos, a proposta de mediadores  para conflitos. Os alunos são vítimas por mais que sintamos o contrário, eles são vítimas do modo pelo qual estão sendo educados em casa, no seio  da família.
            "Pode-se perceber que o problema é causado por terceiros. A família se desestruturou, os alunos são faltosos, a direção deve tomar providências mais duras, alunos problemáticos devem ser expulsos etc., caracterizando um movimento projetivo de culpabilidade não se quer culpar ninguém, mas é certo que a criança e o jovem são aqueles que menos participação têm no fato violento visto que, mesmo quando promovem a violência, são eles próprios vítimas da mesma violência."(CHRISPINO, Alvaro e DUSI , Miriam Lucia Herrera Masotti).

            Com isto, fica claro que estamos agindo errado, mais que isto, promovemos violência mesmo que de modo inconsciente, mesmo querendo acertar, rotulamos nossos alunos, não enxergamos os conflitos de modo imparcial, somos tendenciosos.

            Contudo, queremos acertar, mesmo sem saber como, mesmo sem sermos formados para isso. Sentamos, nos reunimos, discutimos, projetamos, planejamos e executamos projetos de pequeno porte, que embora não surta efeito em 100%  constatamos algum sucesso. Daí a certeza que mesmo de modo mais intenso, laborioso para o professor e demais membros é possível associar esta responsabilidade ao trabalho pedagógico.

            Para tanto, CHRISPINO, Alvaro e DUSI , Miriam Lucia Herrera Masotti  sugerem:

1) Admitir que os conflitos destrutivos estão fora de controle.
2) Elaborar um programa de prevenção da violência.
3) Converter-se em uma organização que valoriza o conflito.
4) Elaborar um programa de resolução de conflito
• criar um contexto cooperativo;
• desenvolver treinamento em resolução de conflito e de mediação
escolar que ensinem aos alunos a negociar e mediar, e aos professores
a arbitrar; e,
• aplicar a controvérsia programada para melhorar o ensino.

            O que ocorre geralmente é a escola correr atrás de soluções para problemas, ou seja, espera-se que o indesejado aconteça para poder atalhar futuras  situações e isso acontece de modo que abrange todos e não somente os envolvidos. Não que não devamos envolver todos os atores escolares, mas se sinto uma dor no pé, não posso passar pomada na orelha. Neste sentido, quando o conflito ocorre entre determinadas pessoas, estas, juntas dos mediadores são fundamentais para acareação e solução.

            A escola deve trabalhar com o preventivo, é preferível prevenir o incêndio à apagar o fogo. Sugere-se trabalhar com mais afinco e desde o início da vida escolar a formação de identidades éticas. Esta prevenção a qual se refere não acanha supostos conflitos, pelo contrário, instrui-se a lidar com eles. Não há mérito em conviver pacificamente com alguém que amamos, afinal, gostamos de estar perto das pessoas as quais admiramos. A boa ética consiste em  conviver com o diferente de nós, do que desejamos e conseguirmos manter uma postura respeitosa, onde haja ausência de violência, bullying  ou qualquer outro tipo de ofensa.

            Trabalhar com métodos preventivos não implica  na ausência dos conflitos, todavia, torna-a mais preparada, com certeza.

            Para mediar tal situação é necessário identificar o nascedouro do problema e enfrentá-lo de frente, não há de ser paliado mas resolvido e para isto deve haver dedicação, imparcialidade e vontade. Os mediadores não podem ser qualquer um e devem ter características específicas, tais como :


Ø  Ser bom ouvinte;
Ø  Ser capaz de estabelecer um diálogo;
Ø  Ser sociável;
Ø  Imparcial;
Ø  Ter cuidado com as palavras;
Ø  Ter uma postura educativa;
Ø  Trabalhar com o paradigma da responsabilização;



           
REFERÊNCIAS


O Perfil Do Mediador De Conflitos Na Escola http://gestaoescolar.abril.com.br/comunidade/perfil-mediador-conflitos-escola-750645.shtml           , consultado em 02/06/2014

A Gestão Escola e a Mediação dos Conflitos na Escola http://blogdowashingtondourado.wordpress.com/2013/01/24/a-gestao-escolar-e-a-mediacao-dos-conflitos-na-escola/, consultado em 02/06/2014

Uma proposta de Modelagem de Política Pública para a Redução da Violência Escolar e Promoção da Cultura de Paz http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v16n61/v16n61a07.pdf

A Escola pode Prevenir Conflitos https://www.youtube.com/watch?v=_dmFKoV5x6k





Sobre gestão democrática ....


A instalação de um ambiente democrático escolar, por vezes e "inviabilizado" pela ausência do esforço coletivo; falta de objetividade nas ações pedagógicas; confiabilidade entre funcionários; acolhimento; aceitação e repeito entre os membros da escola.
Muito do que vemos sobre gestão democrática não passa de discussões, conversas tratadas de modo teórico, ou seja, propostas e esclarecimentos que não saem do papel. E é aí onde muitos gestores se sentem desafiados a de fato proporcionar uma gestão descentralizada, participativa e por consequência, uma gestão democrática.
Mas, somente alguns... Outros  não  lidam muito bem com isso. Embora muitos apregoem uma gestão participativa e democrática, não passa de palavras proferidas e situações "montadas".
Não obstante, estão os que ao estarem gestores se esquecem dos anseios dos professores, de como trabalham excessivamente.
No que diz respeito a crença de sê-los capazes, confiança, respeito e investimentos em todos os aspectos, o gestor  deve pensar "professor", do contrário não fará progredir a instituição.
hierarquicamente e não mais que isto. Por uma questão de modalidade é que o gestor difere-se dos demais docentes.

Outrossim, todos dependemos uns dos outros para fazer educação de fato e de direito.


Leonarda Carvalho


PARTICIPAÇÃO NO FÓRUM DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA

SOBRE AS TIC'S..

As TIC's chegaram e agora mais do que nunca estão a todo vapor. Se antes só ouvíamos falar agora vemos professores se empenhando em aprender utilizar ferramentas que só ajudam e tornam mais atrativas suas aulas. Principalmente no que diz respeito ao uso  da internet, percebemos que não necessariamente precisamos dela para atrair nosso aluno e auxiliar na compreensão dos conteúdos, pelo contrário, o professor já explora os equipamentos da escola, navega no tablet do aluno e traz para si programas que ele ( o professor ) não tem acesso e partilha com os discentes os seus. Programas prontos para serem explorados, inalteráveis , todavia, úteis.  A isto, dizemos perspectiva instrucionista.
Vemos também a construção coletiva de um legado válido ! Onde o protagonista é mesmo o aluno, onde o professor permite a participação ativa  do "aprendiz".
Percebi durante esses dias , ( depois de ler o fórum )  como alguns professores da escola da qual faço parte trabalham com as TIC's e pude perceber que são exploradas com êxito. Professores de Português, Matemática, Química e História dão shows e os alunos  atuam com perfeição nas aulas práticas.  Experimentam,  e com isto, constroem suas aprendizagens. Professores que expõem teoricamente  determinado conteúdo e depois permitem que o próprio aluno constate. Ou, "fazem na prática" e depois consolidam seus conceitos.  A isto, conceituamos perspectiva construcionista. Onde podemos alterar ou constatar nossos conceitos, nossas aprendizagens.
Juntas, as duas perspectivas se completam e fazem do ensino/aprendizagem mais significativos.

LEONARDA CARVALHO

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

DESPERTANDO PARA CULTURA CORDELISTA

ESCOLA  MUNICIPAL BOM JESUS DA LAPA
AV. PRESIDENTE CASTELO BRANCO S/N
 GERGELIM - ARARIPINA - PERNAMBUCO






DESPERTANDO PARA CULTURA CORDELISTA





GERGELIM – ARARIPINA – PE
2013

IDENTIDADE ORGANIZACIONAL

Historicamente, a Escola Bom Jesus da Lapa, localizada na Avenida Castelo Branco, 100, no distrito de Gergelim, município de Araripina – PE, com Cadastro M-750001 – Portaria nº 128 de 12/04/84 – D.O 13/04/84 e CGC n°01.911.488/0001-71 (UEX).
Atualmente a Escola atende em dois turnos, matutino e vespertino desde a Pré Escola ao 5º ano do Ensino Fundamental , totalizando 508 alunos.














APRESENTAÇÃO
         A literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Também são utilizadas desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.
Chegada ao Brasil 
            A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na Região Nordeste do Brasil. Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares. De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc.







JUSTIFICATIVA

É muito rica e diversificada a produção cultural de um povo; mas o nordestino é especial. No entanto, talvez o nosso maior problema seja a não valorização daquilo que temos. É mais propício aceitar o que a mídia propõe do que explorar o que está em nosso dia-a-dia.
A literatura de cordel é exatamente isso – cultura popular. Os versos estão sempre relatando acontecimentos, fatos políticos, artísticos, lendários, folclóricos ou pitorescos da vida como ela realmente é. Sua produção é simples como o povo; não requer tanto “estilísmo” ou “formalidades”; sua abrangência alcança todas as classes sociais. Assim, o que falta é o reconhecimento e a valorização. Ao propor este trabalho para os alunos em sala de aula, estaremos oferecendo um leque de recursos que os ajudarão em várias carências de aprendizagem, como a produção textual, a leitura, a escrita, a linguagem não verbal (na análise da xilogravura), apreciação artístico-literária e um universo para a socialização e cidadania, principalmente, no campo da Literatura.
É um campo de estudo pedagógico onde os professores terão subsídios – didáticos para trabalhar vários tipos de conteúdos, pois estes podem ser adotados aos objetivos que forem traçados. Ao mesmo tempo é uma oportunidade para que este ramo da literatura popular tenha uma chance de aceitação e valorização; fazendo despertar entre as pessoas o gosto pela preservação dos nossos artistas e da cultura nordestina nas escolas.


OBJETIVO GERAL

·         Proporcionar a escola, professor e comunidade, a inclusão da Literatura de Cordel na Escola para que se estabeleçam propostas para a difusão dessa arte literária entre os alunos, fazendo com que se promova a qualidade da leitura, o traço forte da oralidade, presente nas falas dos personagens populares (sertanejos, brejeiros,…) e a elaboração textual focalizando bem como a história do cordel a vida e a obra de grandes cordelistas para que possa conhecer esta riquíssima expressão literária popular .














OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Reconhecer a diversidade literária no Brasil;
·         Conhecer a literatura característica do Nordeste;
·         Valorizar e respeitar a multiculturalidade  própria do nosso país e os significados e coletividades, experiências comunitárias, e o imaginário do folclore presente na produção do cordel;
·         Conhecer uma rica manifestação da nossa literatura nordestina, caracterização de valores pedagógicos ( leitura, escrita e métrica dos versos ) na utilização do cordel;
·         Possibilitar ao aluno o conhecimento da linguagem cordelista, enfocando a cultura nordestina em prol da valorização das nossas raízes;
·         Promover uma aproximação do aluno com a cultura popular nordestina;
·         Estimular um olhar crítico e simultaneamente poético sobre a realidade sertaneja;
·         Confeccionar mapa localizando a abrangência da Literatura de Cordel no Brasil;
·         Elaborar testos narrativos;
·         Confeccionar e ilustrar os folhetos de acordo com as narrativas;





METODOLOGIA

·         Pesquisas;
·         Realizar oficinas de literatura utilizando o cordel como estudo;
·         Estudar o cordel, a origem, a história, a métrica;
·         Desenvolver um projeto “Despertando para Cultura Cordelista” para ser apresentado a comunidade;
·         Assistir vídeos onde a linguagem utilizada seja em forma de cordel;
·         Aproveitar o teor dos vídeos para confeccionar painéis  enfocando questões como a seca, condições de trabalho do campo, diferença social,, crenças populares,a religiosidade do sertanejo, o mito, o lendário e vinculação de críticas sociais e políticas;
·         Elaboração de textos;
·         Confecção de folhetos;
·         Exposição dos trabalhos feitos.









CULMINÂNCIA

A culminância  acontecerá perante a comunidade escolar e local e contará com convidados , artistas do ramo, simpatizantes, comerciantes, pais, alunos, professores gestores do município , Secretaria de Cultura , Educação e demais secretariados.














AVALIAÇÃO

            A  avaliação  acontecerá após  realização das atividades e contará com a participação de professores, pais , alunos  e  coordenadores.

   RESULTADOS....